sábado, 29 de janeiro de 2011

Chile Janeiro de 2010


Em janeiro de 2010 fui fazer um curso de espanhol com a minha amiga Viviane em uma escola internacional na cidade de Santiago do Chile. O curso foi bom, aprendi muito nas aulas, mas posso dizer que a melhor experiência foi andar pelas ruas da cidade, visitando pontos importantes e conversando com as pessoas nativas. O chilenos são muito receptivos e quando sabiam que éramos brasileiros nos tratavam melhor ainda. Eu fui para aprender espanhol, mas muitas vezes, ao tentar me comunicar, acabava me embaralhando e as pessoas dos guichês começavam a falar em inglês comigo. Pensava: "Vim pro Chile para aprender espanhol, mas estou praticando meu inglês?"
Mas foi, com certeza, muito enriquecedor.

Soube no Brasil que tigres brancos tinham dado à luz no zoológico de Santiago, então não podia deixar de vê-los.



Em um dos passeios promovidos pela escola em que estudava, fui ao Castelo da Família Cousiño. O Palácio foi construído entre os anos 1870 e 1878 pelo arquiteto francês Paul Lathoud à Dona Isidora Goyenechea viúva de Luis Cousiño.
Os Cousiño Goyenechea eram uma família abastada, os proprietários das minas da Lota (carvão) e do Chañarcillo (prata).
Em 1940 o Palácio foi levado para o leilão, com todos os seus pertences. Após a primeira rodada do leilão, o prefeito de Santiago, na altura, o Sr. Pacheco chiqueiro, chegou a um acordo com a família, que praticamente deu o imóvel para a cidade para a soma de três milhões de dólares em obrigações de servir como alojamento para os visitantes que vêm para a capital durante o Quarto Centenário da Cidade. 


A Catedral de Santiago é uma construção lindíssima. É uma das atrações mais populares religiosas da cidade. No espaço em que se encontra este edifício monumental, havia duas catedrais, ambos destruídos por dois terremotos em separado. O actual edifício data de 1748, ano em que a pedra foi colocada. A Catedral Metropolitana está localizada nos arredores da Praça de Armas.


Concha y Toro é uma empresa chilena produtora e exportadora de vinhos. Foi fundada em 1883 por Don Melchor de Concha y Toro.
A vinícola Concha y Toro é a maior do Chile e é atualmente controlada pelas famílias Guilisasti e Larrain. A empresa representa 37% do mercado interno chileno e 31,4% das exportações chilenas de vinho. 70% de suas vendas são para exportação para aproximadamente 110 países.
Possui vinhedos nos principais vales produtores chilenos, bem como na Argentina, ocupando uma extensão de 8.720ha.
Um de seus vinhos mais conhecidos é o Casillero del Diablo.




Museu Nacional


Pontifícia Universidade Católica de Santiago


Vista do Morro de Santa Lucía


 Come-se muito bem gastando-se pouco. Prato com peixe reñeta e purê de batatas. Preço: 10 reais com refri e gorgeta.




Não podia perder a oportunidade de por os pés nas águas do Pacífico. Viña del Mar é um lugar magnífico e convidativo para isso.



Nossa vida é feita de coincidências. Uns amigos meus de Curitiba estavam hospedados no mesmo hotel que eu e a Vivi. Hotel Albamar. 2 diárias por 60 dólares.




Relógio das Flores em Viña del Mar


Museu da Armas em Valparaíso



Algo imprescindível em qualquer viagem ao exterior é fazer um seguro viagem. Em frente ao museu da foto anterior caí igual a um pacote e quebrei dois dedos da mão direita. Graças ao seguro, que fiz no Brasil por 40 dólares, fui atendida em uma das melhores clínicas de Santiago com tudo pago, inclusives os remédios reembolsados. É melhor prevenir...





Fish & chips

Ir a Londres e não pedir o tradicional Fish & Chips é como vir ao Brasil e não provar uma caipirinha. É uma das ‘fast-food’ mais famosas da Inglaterra. Suas origens vem da coincidência de dois fatores, em meados do século 19: o aumento da pesca de arrastão e o alastramento das ferrovias. De repente, havia muito mais peixe no mercado e a ferrovia podia levar o peixe fresco para o interior do pais, aumentando assim o número de consumidores.

Existem muitos restaurantes na Inglaterra especializados em Fish & Chips. O prato custa em média 12 libras com alguns tipos de peixe, batatas fritas e alguns outras guarnições, como o purê de ervilhas. Não é barato se transformarmos em real, mas quando se está de viagem à Europa, à Inglaterra principalmente, devemos esquecer um pouco a conversão e curtir o passeio. Ou você nunca sai da sua cidade Natal e passa a vida inteira economizando dinheiro e deixando de experimentar novas culturas.
O peixe é coberto numa massa à base de farinha de trigo e frito até a massa ficar crocante. As batatas são cortadas bem grossas, logo ficam crocantes por fora, mas macias por dentro.
Pode-se pedir para viagem, mas o legal mesmo é sentar em um daqueles restaurantes do centro de Londres e ver a movimentação das pessoas entrando e saindo e passando pela rua. Eu acho isso formidável. Esse prato foi o que eu pedi em um restaurante da Oxford Street. 

Outra pergunta que eles sempre fazem é “Salt and Vinegar?”. Pra quem nunca experimentou, por incrível que pareça vinagre vai super bem com a batatas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Show da minha vida. Ai, ai!!!

No dia 6 de outubro de 2010, eu e minha prima Vanele, mais o noivo e cunhado dela, fomos ao maior show de todos os tempos. Bon jovi no Morumbi em São Paulo. Viagem cansativa de ônibus, mas recompensada pelo show do maior astro do rock para nós. Foi sem dúvida o show de nossas vidas.









quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Braz-Tesol

http://www.braztesol.org.br/9scconvention/Default.aspx
A IMPORTÂNCIA DA PRONÚNCIA

Ricardo Schütz
Atualizado em 21 de novembro de 2006
Garranchos e letra de médico estão para o texto datilografado assim como o sotaque estrangeiro está para a pronúncia nativa.

INTRODUÇÃO

Estudar pronúncia é olhar para aquilo que não se enxerga mas que é a essência da língua.

A language is a complete, complex, changing, arbitrary system of primarily oral symbols learned and used for communication within the cultural framework of a linguistic community. (Hammerly 26, meu sublinhado)

Língua é fundamentalmente um fenômeno oral. Nunca é demais salientar a importância da forma oral da língua. A forma escrita é mera decorrência da língua falada.

... speech is therefore the basic form of language. This leads us to the conclusion that speech should be emphasized in second language teaching ... (Hammerly 37)

Domínio sobre a língua falada começa com o entendimento oral, e este começa com o reconhecimento das palavras contidas no fluxo de produção oral. Conseguir isolar cada conjunto de fonemas correspondentes a cada unidade semântica (palavra), dentro da seqüência ininterrupta de sons no fluxo da produção oral, é um desafio considerável.

A grandeza deste desafio é melhor compreendida se considerarmos também que o aparelho articulatório de sons do ser humano (cordas vocais, cavidade bucal, língua, etc.) mostra-se extremamente limitado quando comparado ao universo de conhecimento e comunicação criado por sua mente. Para fazer par a este imenso universo lingüístico e poder representá-lo oralmente, é necessário flexibilizar ao máximo o aparelho articulatório, criando diferenças ínfimas na articulação de sons, as quais vêm a ter grande importância.

Além disso, o uso que o ser humano faz de seu aparelho articulatório para comunicar-se varia consideravelmente de idioma para idioma, o que explica o porquê de ser na pronúncia que a interferência entre duas línguas se torna mais evidente e é mais crítica. A interferência fonológica da língua materna na língua estrangeira que se aprende, na maioria dos casos permanece para sempre, mesmo com pessoas que adquiriram pleno domínio sobre o vocabulário e a gramática da língua estrangeira.

Aquele que fala uma única língua invariavelmente acredita que os sons de sua língua correspondem a um sistema básico universal de sons da fala do ser humano. Esta idéia preconcebida normalmente prevalece ao longo do aprendizado da língua estrangeira e, enquanto persistir, interfere negativamente na percepção e na produção oral do estudante. Em um artigo (veja bibliografia) sobre interferência fonológica, Flege escreveu:

Language learners who perceive sounds in the target language to be phonologically identical to native language sounds (despite possible phonetic differences between the two languages) may base whatever phonetic learning that does occur during the acquisition process on an acoustic model provided by pairs of similar sounds in two languages, rather than on a single language-specific acoustic model as in first-language acquisition. (443) Estudantes de idiomas que acreditam ouvir na língua estrangeira sons quase idênticos aos da língua materna (apesar de talvez reconhecerem pequenas diferenças fonéticas entre as duas línguas) irão basear sua pronúncia ao longo do processo de aprendizado num modelo acústico resultante de pares de sons semelhantes das duas línguas, em vez de baseá-la no modelo acústico específico da língua estrangeira, assim como ocorre no aprendizado da língua materna. (443, minha tradução)

Em palavras simples, o que Flege quer dizer é o óbvio: que os ouvidos do aprendiz não irão reconhecer os sons da língua estrangeira como eles realmente são. Este é um forte argumento em favor de um estudo fonológico detalhado dos contrastes entre a língua materna e a língua que se busca aprender - condição imprescindível para um bom professor de inglês. Uma apresentação detalhada dos dois sistemas fonológicos ajudará o aluno a tomar consciência cedo de que os sons de um e outro idioma não são exatamente iguais, e que essas diferenças podem ser relevantes no significado, afetando o entendimento.

DIFERENÇAS DE PRONÚNCIA ENTRE PORTUGUÊS E INGLÊS:

Diferentes línguas podem ser dois códigos de comunicação totalmente diferentes; ou, em alguns casos, até mesmo concepções diferentes de interação humana como resultado de profundas diferenças culturais. Este é, por exemplo, o caso do idioma japonês, quando comparado a qualquer uma das línguas européias. É necessário ter uma mente japonesa, dizem, para se poder falar japonês corretamente - o que sem dúvida é verdade.

Felizmente as diferenças entre português e inglês não são tão profundas. Devido a origens comuns - a cultura grega, o Império Romano e seu idioma, e a religião Cristã - todas as culturas européias e suas línguas podem ser consideradas muito próximas no contexto amplo das línguas do mundo. Poderíamos, por exemplo, dizer que a língua espanhola é quase irmã gêmea do português; a língua italiana, sua meia-irmã; o francês, seu primo; e o inglês, talvez um primo de segundo grau.

Além das origens comuns que diminuem diferenças culturais, semelhanças lingüísticas entre inglês e português ocorrem predominantemente apenas no plano de vocabulário, quando na forma escrita. Estruturação de frases e, especialmente pronúncia, apresentam profundos contrastes. Numa análise superficial das diferenças no plano da pronúncia, podemos relacionar as seguintes diferenças:

CORRELAÇÃO PRONÚNCIA x ORTOGRAFIA: A primeira grande dificuldade que logo salta aos olhos (e aos ouvidos) do aluno principiante, é a difícil interpretação oral das palavras escritas em inglês. No português, a interpretação oral de cada letra é relativamente clara e constante e, no espanhol, é quase perfeita esta correlação. No inglês, entretanto, não apenas é pouco clara e às vezes até muda, como altamente irregular. Ex: literature [lItrâtshuwr], circuit [sârkât]. Veja Correlação Ortografia x Pronúncia.


RELAÇÃO VOGAIS x CONSOANTES: O inglês faz um uso do sistema articulatório e exige um esforço muscular e uma movimentação de seus órgãos, especialmente da língua, significativamente diferentes, quando comparado à fonética do português. A articulação de muitos sons do inglês bem como de outras línguas de origem germânica, pode ser facilmente classificada como sendo de natureza difícil. Isto está provavelmente relacionado ao fato de que o inglês é rico na ocorrência de consoantes enquanto que o português é abundante na ocorrência de vogais e combinações de vogais (ditongos e tritongos). Ex: December is the twelfth month of the year. / Eu vou ao Uruguai e o Áureo ao Piauí. / Eu sou europeu.


SINALIZAÇÃO FONÉTICA: O inglês é uma língua mais econômica em sílabas do que o português. O número de palavras monossilábicas é muito superior quando comparado ao português. Ex:
beer / cer-ve-ja
book / li-vro
car / car-ro
dream / so-nho  head / ca-be-ça
house / ca-sa
milk / lei-te
speak / fa-lar  trip / vi-a-gem
white / bran-co
wife / es-po-sa
write / es-cre-ver 

Além disso, a média geral de sílabas por palavra é inferior, pois mesmo palavras polissilábicas e de origem comum, quando comparadas entre os dois idiomas, mostram uma clara tendência a redução em inglês. Ex:
gram-mar / gra-má-ti-ca
mo-dern / mo-der-no
na-ture / na-tu-re-za
te-le-phone / te-le-fo-ne  com-pu-ter / com-pu-ta-dor
prin-ter / im-pres-so-ra
air-plane / a-vi-ão
psy-cho-lo-gy / psi-co-lo-gi-a 

Em frases, este fenômeno tende a aumentar. Ex:
Let's-work (2 sílabas)
I-like-be-er (4 sílabas)
How-old-are you? (4 sílabas)
I-want-cof-fee-with-milk (6 sílabas)
Did-you-watch-that-mo-vie? (6 sílabas) Va-mos-tra-ba-lhar (5 sílabas)
Eu-gos-to-de-cer-ve-ja (7 sílabas)
Quan-tos-a-nos-vo-cê-tem? (7sílabas)
Eu-que-ro-ca-fé-com-lei-te (8 sílabas)
Vo-cê-as-sis-tiu-à-que-le-fil-me? (10 sílabas) 

Estudos de fonoaudiologia demonstram que a baixa média de sílabas por palavra do inglês se traduz numa dificuldade maior de percepção por oferecer uma menor sinalização fonética bem como menos tempo para decodificar a informação. Isto se traduz também num grau de tolerância inferior para com desvios de pronúncia. Veja Sinalização Fonética.


NÚMERO DE FONEMAS: Outra diferença fundamental é encontrada no número de fonemas vogais. Devido à economia no uso de sílabas, o inglês precisa de um número maior de sons vogais para diferenciar as inúmeras palavras monossilábicas. Enquanto que português apresenta um inventário de 7 vogais (não incluindo as variações nasais), no inglês norte-americano identifica-se facilmente a existência de 11 fonemas vogais. Logicamente a percepção e a produção de um número maior de vogais do que aquelas com que estamos acostumados em português, representará uma grande dificuldade. Veja Vogais do Português e do Inglês.
Encontra-se também diferenças no plano dos sons consoantes. Além de rico na ocorrência de consoantes, o inglês possui um número maior de fonemas consoantes. Estudos fonológicos normalmente classificam 24 consoantes em inglês contra 19 no português. Além disso, consoantes em inglês podem ocorrer em posições que não ocorreriam em português. Veja Consoantes do Português e do Inglês.

ACENTUAÇÃO TÔNICA: Acentuação tônica de palavras é outro aspecto que representa um contraste importante entre português e inglês. A forma predominante de acentuação tônica de uma língua influi significativamente na sua característica sonora. Enquanto que em português encontramos apenas 3 tipos de acentuação tônica - oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, - sendo que a acentuação paroxítona é a predominante, em inglês encontramos pelo menos 5 tipos de acentuação tônica e nenhuma predominante. Veja Acentuação Tônica de Palavras em Inglês e Português.


RITMO: O ritmo da fala também é uma característica importante da língua. Enquanto que o português é uma língua syllable-timed, onde cada sílaba é pronunciada com certa clareza, o inglês é stress-timed, resultando numa compactação de sílabas, produzindo contrações e exibindo um fenômeno de redução de vogais como conseqüência. Veja mais sobre este tema em Ritmo e o Fenômeno da Redução de Vogais.


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CONCLUSÕES

Qualquer estudo de diferenças fonéticas entre inglês e português bem como o estudo da correlação entre a ortografia e a pronúncia do inglês, mesmo que superficiais, servem de evidência de que nãoaprendizado de inglês se não houver intenso contato com a língua na sua forma oral.


A desconcertante falta de correlação entre ortografia e pronúncia, sendo uma das principais características do inglês bem como um grande obstáculo a seu aprendizado, constitui-se num forte argumento em favor de abordagens baseadas em assimilação natural pelo contato com falantes nativos, ao invés de estudo formal da língua, para se alcançar fluência. Veja language acquisition x language learning.


Contato prematuro com textos em inglês pode causar internalização e fossilização de desvios de pronúncia, porque o estudante inadvertidamente irá aplicar uma interpretação fonética do que baseada nas regras de interpretação fonética da língua materna. Contato prematuro com textos em inglês, na ausência da língua na sua forma oral (pronunciada corretamente), constitui-se portanto num erro fundamental.


Em paralelo a um bom modelo de pronúncia, é indispensável o uso de símbolos fonéticos desde o início no ensino de línguas, principalmente inglês. É inadmissível que materiais didáticos para iniciantes não abordem a forma oral da língua através de símbolos fonéticos.


Seria mais eficaz proporcionar ao jovem 3 ou 4 anos de contato com a língua falada, na escola de primeiro grau, do que os 7 ou 8 anos de contato com a língua escrita (predominantemente tradução e gramática) atualmente oferecidos no segundo grau.


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ORIENTAÇÕES PARA UMA BOA PRONÚNCIA

O momento ideal para o desenvolvimento de uma boa pronúncia de uma língua estrangeira é a infância e, no caso de adolescentes e adultos, é o início do aprendizado, quando o aluno forma a matriz fonológica da língua e quando desvios de pronúncia tendem a cristalizar-se. No aprendizado de uma língua como inglês, cuja correlação entre ortografia e pronúncia é extremamente irregular, é importante intensificar o contato com a língua falada logo no início do aprendizado, evitando o contato prematuro excessivo com a forma escrita. Veja: Correlação entre pronúncia e ortografia.

Diferentes pessoas podem ter diferentes graus de acuidade auditiva, influenciando o grau de dificuldade em perceber a sutileza de certas diferenças relevantes, bem como o grau de precisão com que vão reproduzir os sons da língua estrangeira. Por esta razão, é recomendável que se faça uma avaliação audiométrica - um exame de audição feito por fonoaudiólogos que determina exatamente o quanto a pessoa ouve, da mesma forma que um exame de oculista avalia a visão.

Independentemente do grau de acuidade auditiva do aprendiz, a qualidade do input recebido pelo aluno é o fator mais importante. Por isso, é fundamental buscar-se um instrutor de excelente pronúncia. Se o instrutor não for falante nativo, deve ter no mínimo um ano e meio (TOEFL 600+) de experiência em país de língua inglesa.

Infelizmente, fica difícil para um aluno principiante distinguir uma boa pronúncia de uma pronúncia distorcida pela interferência da língua materna (sotaque estrangeiro). Isso torna o principiante uma presa fácil de cursos menos sérios. Por isso é sempre recomendável procurar conhecer o inglês de seu futuro instrutor na presença de um amigo que fale inglês muito bem, ou bem suficiente para reconhecer uma boa pronúncia. Lembre-se: não é o nome da escola nem a suposta metodologia por ela usada que farão a diferença, mas sim as qualidades pessoais do instrutor. Veja aqui o que é um bom instrutor.

É importante também adquirir noções de fonologia para conscientizar-se da existência de diferenças, e identificá-las individualmente. A partir daí, o aluno deve exercitar os novos sons. Veja: Diferenças de pronúncia entre inglês e português.

Para adquirir-se não apenas a correta pronúncia de fonemas, mas também a acentuação tônica das palavras e a entonação da frase, desde o início do aprendizado, é necessário ao aluno desenvolver a arte da imitação e sempre consultar uma fonte autorizada: um native speaker ou uma pessoa que fale com boa pronúncia, um dicionário com símbolos fonéticos, ou ainda os modernos speaking dictionaries, dicionários eletrônicos de bolso que reproduzem som.

SPEAKING DICTIONARIES

Os modelos inglês-inglês da linha Franklin: o novo SCD-1870 Merriam-Webster, o modelo anterior LM6000B, ou ainda os modelos MWS-1840 ou SCD-770, custam de 120 a 200 dólares e são muito bons.

O modelo ECTACO Partner EE586HT, que custa 400 dólares, possui alta sofisticação eletrônica. Além do dicionário principal (inglês - inglês), o ECTACO contém dicionários bilíngües (inglês => francês, alemão, espanhol, italiano e português). Outra vantagem do ECTACO é que ele apresenta a transcrição fonética, recurso que os demais dicionários eletrônicos não possuem. Entretanto, como nada é perfeito, naquilo que realmente interessa, que é o dicionário inglês-inglês e a pronúncia das palavras, o ECTACO apresenta uma grave deficiência: não contém advérbios derivados. Por exemplo, se você procurar pela palavra "especially", o mais parecido que encontra é "especial". Até substantivos derivados como por exemplo "misconception" e adjetivos como "unsuccessful", o ECTACO infelizmente não contém em seu banco de dados.

Outra desvantagem do ECTACO em relação ao Franklin LM6000B é a alimentação. O ECTACO funciona com 2 pilhas tipo AAA que são caras e duram pouquíssimo tempo, enquanto que o Franklin funciona com 4 pilhas AA que, uma vez colocadas, você até esquece.

Também da ECTACO existem os modelos Inglês - Português - Inglês Language Teacher - EPg2200T e Partner EPg400T.

Existem também dicionários na forma de CD-ROMs para microcomputadores com reprodução de sons, os quais entretanto não oferecem a mesma praticidade dos dicionários Franklin. Existe ainda o dicionário Merriam-Webster OnLine.



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FAÇA AQUI UM TESTE PARA AVALIAR O QUE VOCÊ SABE A RESPEITO DE PRONÚNCIA
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Saiba como escolher uma boa escola de inglês
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A Correlação Ortografia x Pronúncia
Word Stress - Acentuação Tônica de Palavras
Vogais do Português e do Inglês
O Ritmo do Inglês e a Redução das Vogais

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BIBLIOGRAFIA:

Avery, Peter and Susan Ehrlich. Teaching American Pronunciation. Oxford, 1995.
Chomsky, Noam, and Morris Halle. The Sound Pattern of English. New York: Harper, 1968.
D'Eugenio, Antonio. Major Problems of English Phonology. Foggia, Italy: Atlantica, 1982.
Flege, James Emil. "The Phonological Basis of Foreign Accent: A Hypothesis". TESOL Quarterly 15 (1981): 443-455.
Fromkin, Victoria and Robert Rodman. An Introduction to Language. Fort Worth, TX: Harcourt Brace College Publishers, 1974.
Gernsbacher, Morton Ann. Handbook of Psycholinguistics. Academic Press, 1994
Hammerly, Hector. Synthesis in Second Language Teaching. Blaine, Wash.: Second Language Publications, 1982
Katz, Jack and Kim L. Tillery. "An Introduction to Auditory Processing". Audição: Abordagens Atuais 1997.
Mazurkiewicz, Albert J. Teaching about Phonics. New York: St. Martin's, 1976.
McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. Oxford, 1992.

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Schütz, Ricardo. "Diferenças de Pronúncia entre Inglês e Português." English Made in Brazil <http://www.sk.com.br/sk-pron.html>. Online. 21 de novembro de 2006.

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